Venda do fertilizante teria resultado em uma fraude de mais de US$ 10 milhões para o Brasil

Venda do fertilizante teria resultado em uma fraude de mais de US$ 10 milhões para o Brasil

Os depoimentos de pessoas ligadas à oposição bielorrussa no exílio e funcionários de bancos brasileiros revelam um suposto esquema de venda de fertilizantes da República da Bielorrússia para o Brasil com claros indícios de fraude nas importações com imitação de operações de carga e uso de documentos falsos.

Os fertilizantes bielorrussos ocupam 20% do mercado brasileiro e foram fornecidos pelo agente oficial do fabricante OJSC “Belkali” – a empresa OJSC “Belarusian Potash Company”. Belkali possui 30% do porto de Klaipeda (Lituânia), que historicamente tem sido usado para transportar fertilizantes à base de potássio da Bielorrússia para o Brasil.

A BKK estabeleceu seu escritório de representação em 2015 na forma da subsidiária brasileira BKK Brasil.

As informações indicam que Elena Kudravets, ex-diretora da BKK, e Andrei Chushev, diretor da BrasilBKK Fertilizantes, atuam há anos no mercado de fertilizantes, importando o produto da Bielorrússia. Vemos atividade particular nas entregas a granel para o Brasil em 2020 e 2021, quando a Bielo-Rússia houve inúmeros protestos contra o Presidente da República da Bielorrússia e a Sra. Kudravets aumentou drasticamente os suprimentos para empresas até então desconhecidas no mercado brasileiro de fertilizantes.

Depois que a União Europeia, os EUA e o Canadá anunciaram uma série de sanções econômicas em 2021-2022 contra produtores de fertilizantes bielorrussos e seus próprios contra o produto (potass bielorrussa e fertilizantes contendo potássio são proibidos para compra e trânsito), os líderes do BPC buscaram contornar o embargo agindo por meio de empresas de fachada.

As mercadorias foram importadas, mas os pagamentos não foram feitos pelas mercadorias, mas as transferências foram feitas em grandes quantidades para transporte a terceiros. Em apenas uma das transações, o valor ultrapassa US$ 100 milhões, sendo que fraudes e evasão fiscal ao governo brasileiro somarão cerca de US$ 10 milhões.

No Brasil, as operações são controladas pelo diretor da BKK Brasil, Andrei Chushev, em conluio com a RT Grãos, com sede em Campo Novo do Paresis, no estado do Mato Grosso, e outras oito filiais em todo o Brasil, além da Iterum Fertilizantes em Curitiba, que estão envolvidas em um esquema fraudulento. Todas as empresas estão localizadas no mesmo prédio de escritórios em Curitiba.

Uma operação aprofundada realizada pela Polícia Federal com o auxílio da Receita Federal revelará possíveis infrações, como, no caso, fraude na importação de fertilizantes no valor considerado entre outros crimes correlatos. como lavagem de dinheiro, prevê reclusão de 3 a 10 anos e multa.

Um fato curioso relativamente à previsão deste fato criminoso é que o autor e outros co-autores do crime importam mercadorias com um valor que não corresponde ao verdadeiro de forma a disfarçar a transacção e ocultar os lucros do acto criminoso em para torná-los legais para usufruí-los no país e manter um estilo de vida luxuoso longe do escrutínio das autoridades policiais brasileiras e bielorrussas.

A JC tentou entrar em contato com as empresas nos números de telefone listados no site, mas não recebeu uma resposta até o encerramento do problema.

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